terça-feira, 10 de maio de 2011

1º Encontro - 27/04/11

Dinâmica:

Etapa I

Foi realizada com a turma uma dinâmica, onde cada um deveria fazer um anúncio bem criativo, doando-se como amigo, oferecendo sua amizade. Não podendo se identificar!

Enquanto os cursistas criavam, a orientadora pediu que cada um pegasse numa caixa de bombons, aquele que ele mais gostasse, pedindo que não comesse naquele momento, pois é PROIBIDO COMER NO LABORATÓRIO.

Após terminarem a criação dos anúncios, a orientadora colocou cada um na parede, montando assim, um mural de classificados.

Etapa II

A orientadora pediu que cada cursista escolhesse um anúncio, que não fosse o de sua autoria, de acordo com o que mais lhe chamasse atenção.

Explicou que, como escolheram o bombom de que mais gostavam, deveriam dá-lo de presente ao "Amigo Adotado", pois assim estaria oferecendo o que de melhor tinha naquele momento.

Depois disso, cada um deveria ler o anúncio escolhido e dizer o por quê da escolha. E a quem eles achavam que o anúncio se referia.

Nesse momento, o autor do anúncio se apresenta, e recebe o bombom de quem o escolheu.... E assim por diante até que o primeiro receba o seu bombom.

Materiais Necessários:

Folhas de papel, Hidrocor , Fita Adesiva,Caixa de Bombons



Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (PROINFO Integrado)

O que é?

O PROINFO Integrado é um programa de formação voltada para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais.

  • Introdução à Educação Digital (40h): Curso básico para professores que não têm o domínio mínimo no manejo de computadores/internet. O objetivo deste curso é possibilitar aos professores e gestores escolares a utilização de recursos tecnológicos, tais como: processadores de texto, apresentações multimídia, recursos da Web para produções de trabalhos escritos/multimídia, pesquisa e análise de informações na Web, comunicação e interação (e-mail, lista de discussão, bate-papo, blogs).

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13156

Introdução à Educação Digital – material online:

http://www.eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod85411/index.htm



Vídeo:



Atividade 1:

Olá, Turma!
Leia o texto a seguir e elabore uma pequena reflexão sobre o tema.
Afinal, as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC's) na escola provocam mais desafios e problemas, ou através delas há, realmente, uma possibilidade de mudança em nossa prática pedagógica?

Desconectados

Sem supervisão, computadores nas escolas brasileiras mais distraem do que ensinam


Camila Antunes

Alexandre Schneider



O computador é uma poderosa ferramenta do aprendizado. Por meio dele, os estudantes podem ingressar em redes virtuais, compartilhar projetos de pesquisa e acessar gigantescos bancos de dados. No entanto, não é o que tem ocorrido no Brasil. Uma pesquisa do Ministério da Educação (MEC) permite afirmar que o aparecimento de novos laboratórios de computadores nas escolas brasileiras fez o ensino piorar. Segundo a pesquisa, estudantes que usam computadores nas escolas estão seis meses atrasados nas matérias curriculares em relação aos alunos sem acesso ao equipamento. Para chegarem a tais conclusões, os especialistas reuniram as notas dos estudantes nas três últimas edições do Saeb, prova aplicada pelo MEC para aferir a qualidade do ensino básico. Por meio de recursos estatísticos, eles conseguiram medir o grau de influência do computador sobre o desempenho dos alunos com acesso ao aparelho – 38% das escolas públicas já têm PCs instalados.

Outras pesquisas já haviam mostrado que os computadores têm contribuído pouco (ou nada) para a excelência nas escolas brasileiras. Até esse momento, no entanto, nenhuma delas havia traçado um retrato tão negativo. Analisa a especialista Fabiana de Felício, autora do estudo: "Sem a supervisão dos professores, as crianças perdem tempo em frente ao computador com atividades sem nenhuma relevância para o ensino". Leia-se: jogos e bate-papos virtuais. Países onde os estudantes cultivam o hábito de usar o computador na escola têm uma lição elementar a ensinar ao Brasil. Tais projetos só foram adiante com sucesso porque os professores receberam treinamento para fazer uso dos PCs para fins pedagógicos. No Chile, é o caso de 80% dos docentes. No Canadá, as escolas contratam ainda especialistas encarregados de organizar bibliotecas de softwares e orientar os professores sobre como aplicá-los em sala de aula. As escolas brasileiras estão a anos-luz dessa realidade. "Aqui os professores mal sabem ligar o computador", resume Roseli Lopes, coordenadora no Núcleo de Sistemas Integrados da Universidade de São Paulo (USP). Ela é uma das responsáveis pela implantação de um programa do governo federal cujo objetivo é distribuir laptops aos 30 milhões de estudantes da rede pública.

Proporcionar às crianças pobres acesso ao computador é um fato positivo, e ninguém discorda disso. Mas não basta jogar os aparelhos dentro das salas de aula para que eles produzam milagres. É preciso treinar os professores, adaptar os aparelhos a projetos pedagógicos e supervisionar seu uso pelos estudantes. Numa visita à escola pública Ernani Silva Bruno, de São Paulo, uma das cinco no país que servem de piloto ao projeto, tem-se uma idéia mais realista das dificuldades à vista. Enquanto uma professora quer saber como aciona a letra maiúscula no teclado do laptop, a estudante Giovana Gomes, de 11 anos, expressa sua ambição em relação à nova máquina: "Vou poder brincar no site da Barbie e jogar games na escola". Sem supervisão, Giovana e seus colegas não irão longe.

Fonte: Veja - 08/08/2007








8 comentários:

  1. EU acredito que o sonho deles E O MESMO MEU dominar esta maquina para que eu possa tornar minhas aulas atrativas e interessantes. Heoisa R

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  2. Desconectados

    Sem supervisão, computadores nas escolas brasileiras mais distraem do que ensinam

    Camila Antunes
    Alexandre Schneider


    O computador é uma poderosa ferramenta do aprendizado. Por meio dele, os estudantes podem ingressar em redes virtuais, compartilhar projetos de pesquisa e acessar gigantescos bancos de dados. No entanto, não é o que tem ocorrido no Brasil. Uma pesquisa do Ministério da Educação (MEC) permite afirmar que o aparecimento de novos laboratórios de computadores nas escolas brasileiras fez o ensino piorar. Segundo a pesquisa, estudantes que usam computadores nas escolas estão seis meses atrasados nas matérias curriculares em relação aos alunos sem acesso ao equipamento. Para chegarem a tais conclusões, os especialistas reuniram as notas dos estudantes nas três últimas edições do Saeb, prova aplicada pelo MEC para aferir a qualidade do ensino básico. Por meio de recursos estatísticos, eles conseguiram medir o grau de influência do computador sobre o desempenho dos alunos com acesso ao aparelho – 38% das escolas públicas já têm PCs instalados.

    Outras pesquisas já haviam mostrado que os computadores têm contribuído pouco (ou nada) para a excelência nas escolas brasileiras. Até esse momento, no entanto, nenhuma delas havia traçado um retrato tão negativo. Analisa a especialista Fabiana de Felício, autora do estudo: "Sem a supervisão dos professores, as crianças perdem tempo em frente ao computador com atividades sem nenhuma relevância para o ensino". Leia-se: jogos e bate-papos virtuais. Países onde os estudantes cultivam o hábito de usar o computador na escola têm uma lição elementar a ensinar ao Brasil. Tais projetos só foram adiante com sucesso porque os professores receberam treinamento para fazer uso dos PCs para fins pedagógicos. No Chile, é o caso de 80% dos docentes. No Canadá, as escolas contratam ainda especialistas encarregados de organizar bibliotecas de softwares e orientar os professores sobre como aplicá-los em sala de aula. As escolas brasileiras estão a anos-luz dessa realidade. "Aqui os professores mal sabem ligar o computador", resume Roseli Lopes, coordenadora no Núcleo de Sistemas Integrados da Universidade de São Paulo (USP). Ela é uma das responsáveis pela implantação de um programa do governo federal cujo objetivo é distribuir laptops aos 30 milhões de estudantes da rede pública.

    Proporcionar às crianças pobres acesso ao computador é um fato positivo, e ninguém discorda disso. Mas não basta jogar os aparelhos dentro das salas de aula para que eles produzam milagres. É preciso treinar os professores, adaptar os aparelhos a projetos pedagógicos e supervisionar seu uso pelos estudantes. Numa visita à escola pública Ernani Silva Bruno, de São Paulo, uma das cinco no país que servem de piloto ao projeto, tem-se uma idéia mais realista das dificuldades à vista. Enquanto uma professora quer saber como aciona a letra maiúscula no teclado do laptop, a estudante Giovana Gomes, de 11 anos, expressa sua ambição em relação à nova máquina: "Vou poder brincar no site da Barbie e jogar games na escola". Sem supervisão, Giovana e seus colegas não irão longe.
    Fonte: Veja - 08/08/2007

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  3. Em resumo o texto faz uma análise em relação ao uso dos computadores na escola, apesar do governo está investindo bastante na compra, está havendo falta de capacitação dos professores.
    A maioria dos jovens acham que computador só serve para jogos, conversa on line, etc. é necessário no entento que os professores sejam treinados para que se sintam seguros em relação à máquina, para que possam obter sucesso nos seus projetos digitais e incentivarem seus alunos a ver o computador muito mais que diversão.

    Marilda B. Faria

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  4. A Informática na Educação é de grande importância no cotidiano tanto do aluno quanto do professor, porém ,eles precisam estar conectados em um mesmo objetivo: A Informação Pedagógica que a Internet traz.
    O uso do computador, deve ser feito com responsabilidade, ele é uma ferramenta que tem dois lados: positivo e negativo.
    O seu uso por crianças e adolescentes deve ser supervisionado sempre, por isso que o responsável deve também ter conhecimentos e acesso a essa nova tecnologia digital ,para melhor direcionar os nossos jovens e evitar certos problemas sérios, como por exemplo, pedofilia na internet.
    Maria Heloisa Gama.

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  5. Com certeza o uso dos computadores nas aulas é um grande avanço, mas tudo deve acontecer de forma gradativa e coerente.Não podemos nos esquecer de que para uma aula produtiva,o educador precisa aprender a lidar com a máquina e os responsáveis por esse processo devem fornecer aos professores essas condições.

    Beatriz Rezende.

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  6. Os computadores são importantes na escola, quando são usados didáticamente, ou seja, com orientação do professor, para que o aluno não se "perca" em sites nada educativos. Os professores têm que ser preparados para esse momento.

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  7. Infelizmente quase tudo que se faz no Brasil em relação ao processo educacional, é feito de qualquer jeito. Fica parecendo uma casa arrumada com móveis novos, mas que ninguém sabe muito bem o que fazer com eles.

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  8. Computadores nas escolas sem supervisão não levam os alunos a atingirem os objetivos propostos pela educação.
    Raul Arenari

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